terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Sunamita


Aprendendo Com a Sunamita

Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão. E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá. E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou. Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele. Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo. Então disse ele: Que se há de fazer por ela? E Geazi disse: Ora ela não tem filho, e seu marido é velho. Por isso disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta. E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva. E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera. E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores. E disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe. E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia, e morreu. E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu. E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus, e volte. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem. Então albardou a jumenta, e disse ao seu servo: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser. Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem. Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para retirá-la; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma está triste de amargura, e o SENHOR me encobriu, e não me manifestou. E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes? E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém não o saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino. Porém disse a mãe do menino: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu. E Geazi passou adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido; e voltou a encontrar-se com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo: O menino não despertou. E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao SENHOR. E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. Depois desceu, e andou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele, então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos. Então chamou a Geazi, e disse: Chama esta sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho. E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu. (2 Reis 4:8-37)

A história do texto em apreço nos chama a atenção pelo tanto de lições que podemos extrair dela, e colocarmos em pratica, para sermos abençoados por Deus.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ainda há esperança!


Ainda há esperança!

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. (1 Coríntios 13:13)

Na cultura brasileira existe um dito popular, que diz que: "A esperança é a última que morre". Na verdade este dito contraria o princípio bíblico de I Coríntios 13:13, que nos diz que a esperança não morre, mas permanece para sempre.

É bem verdade que muitas vezes passamos por situações para as quais parece não haver mais esperança... Situações onde nos encontramos num beco sem saída". Nessas horas de tribulação, de provação e até mesmo de angústia e desespero, as circunstâncias parecem ser maiores que nós, e sentimo-nos derrotados, fracassados, impotentes e sem esperança. Foi assim com Jairo, quando recebeu a notícia de que era tarde demais, sua única filha havia morrido, e já não valia a pena Jesus ir até ela (Marcos 5:35). Foi assim com Marta, quando seu irmão Lázaro adoeceu e morreu quatro dias antes de Jesus chegar a Betânia (João 11:17). Foi assim com Jó, quando ele perdeu tudo o que tinha - bens, filhos e filhas, saúde, reputação (Jó 1 e 2) - numa sucessão de perdas quando até mesmo sua esposa e seus amigos se voltaram contra ele.

sábado, 6 de outubro de 2012

O Poder Da Igreja No Mundo


O Poder Da Igreja No Mundo

Em seu célebre sermão, chamado “o sermão do monte” Jesus falou sobre a influência da igreja no mundo e usou duas figuras simples, porém, poderosas para ilustrar essa verdade magna.

 1. A igreja é o sal da terra (Mt 5.13).

Essa figura doméstica fala da influência interna da igreja. O sal não pode ser visto no alimento, mas pode ser sentido. A metáfora usada por Jesus nos esclarece três pontos importantes: O primeiro é que o sal inibe a decomposição. Antes do advento da refrigeração, o sal era o que preservava os alimentos. A presença da igreja no mundo é como um antisséptico. Freia a corrupção, retarda o processo da desintegração e coíbe a degradação. O segundo ponto é que o sal dá sabor. A ausência de sal torna o alimento insípido enquanto o excesso o torna salobre. A presença da igreja no mundo dá sabor à vida e torna o ambiente mais agradável. O terceiro ponto é que o sal provoca sede. O mundo não conhece a Deus. O homem em seu estado natural não tem sede de Deus. A presença da igreja no mundo, desperta interesse por Deus no coração das pessoas. O sal mesmo que não seja visto é percebido. Jesus, porém, alertou para o perigo do sal perder o seu sabor e tornar-se insípido. Nesse caso, o sal perde sua utilidade e torna-se chão batido para ser pisado pelos homens. As impurezas podem tornar o sal sem sabor e inútil. Mais sério, pode tornar o sal prejudicial. Para sermos bênção no mundo, precisamos ter vida íntegra e pura. A contaminação com o mundo pode nos privar de sermos úteis no mundo.

O Perfeito Oleiro


Deus, O Perfeito Oleiro

A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas, Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel. (Jeremias 18:1-6)

Como seres humanos, temos inúmeros defeitos, que são característicos de nossa natureza imperfeita. Alguns destes defeitos, entretanto, quando crônicos, podem causar sérios danos a nós mesmos e aos que estão à nossa volta. A psicologia encara estes defeitos de um ponto de vista estritamente humano e biológico, mas o cristão vê os seus defeitos a partir de um ponto de vista ainda mais profundo, em sua dimensão espiritual.

Alguns destes defeitos de caráter são tratáveis, de forma mais ou menos efetiva conforme a sua natureza, pela psicologia humana. Outros, entretanto têm raízes espirituais: são as chamadas doenças de alma, que somente podem ser curadas espiritualmente. Muitos de nossos defeitos desaparecem quando amadurecemos espiritualmente, permitindo a Deus renovar a nossa mente e restaurar a nossa natureza. Outros, entretanto, parecem desafiar o poder de Deus e persistem ao longo de toda a vida, apesar de incessantes esforços do individuo para erradica-los. É mais comum ouvirmos falar de curas milagrosas de doenças físicas do que de curas de doenças de alma. Por que parece ser tão difícil ocorrer uma real mudança de caráter de uma pessoa? Por que é mais comum ouvirmos falar de paralíticos que se levantam e andam do que, por exemplo, de homossexuais que se tornam verdadeiramente heterossexuais? Ou de bandidos que realmente se regeneram?