O que é e o que não é vaidade
As igrejas
evangélicas brasileiras têm grande dificuldade de compreender o termo "vaidade"
que, no jargão próprio do mundo dos crentes, carrega toda uma conotação pejorativa.
Gostar de vestir-se com esmero, adornar-se com qualquer jóia ou cuidar do cabelo,
tingindo-o ou penteando-o de alguma forma estética, é considerado pecado na maioria das
nossas igrejas.
O
texto apresentado como base bíblica para tal conclusão é o Salmo 24:3-4:
Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no
seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega
a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. (Bíblia Almeida, edição corrigida
e revisada)
Precisamos estudar a palavra "vaidade" no original hebraico e grego, compararmos as várias vezes em que ela é usada na Escritura e qual o verdadeiro sentido que esse vocábulo possuía nos tempos antigos.
Precisamos estudar a palavra "vaidade" no original hebraico e grego, compararmos as várias vezes em que ela é usada na Escritura e qual o verdadeiro sentido que esse vocábulo possuía nos tempos antigos.
Vaidade no hebraico advém de duas palavras. Primeiro, de habel, que significa vazio, oco. Seu uso no Antigo Testamento estava
muito relacionado ao abandono do único Deus verdadeiro e à busca de ídolos que
não podiam satisfazer às necessidades de Israel pelo simples fato de não
existirem. A adoração a ídolos, então, tornou-se sinônimo de vaidade, pois era
como se o povo israelita estivesse buscando ajuda no vazio:
Rejeitaram os estatutos e a aliança que fizera com
seus pais, como também as suas advertências com que protestara contra eles;
seguiram os ídolos e se tornaram vãos, e seguiram as nações que estavam em
derredor deles, das quais o Senhor lhes havia ordenado que não as imitassem. (2
Rs 17:15)
A segunda
palavra hebraica era shav, que assumia uma conotação também de vazio,
mas com uma compreensão mais ligada à desolação, abandono. Jó usa essa
expressão quando se sente vazio, pois se vê abandonado e percebe sua vida
esvair-se em nada. A palavra sopro, no texto abaixo, é a mesma palavra
hebraica traduzida por vaidade:
Estou farto da minha vida; não quero viver para
sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro. (Jó 7:16)
No grego, vaidade
é representada pelo substantivo mataiotes e também significa
vazio. Não há qualquer relação entre vaidade e o uso de jóias, roupas ou
ornamentos. Seu significado, em primeiro lugar, refere-se ao mundo criado que,
no pecado e sem preencher o propósito inicial para o qual foi criado, tornou-se
vazio:
Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por
sua vontade, mas por causa do que a sujeitou. (Rm 8:20, Bíblia Almeida, edição
corrigida e revisada)
Vaidade - mataiotes
- é também usada por Paulo para expor a forma de pensar e o
estilo de vida dos gentios, que não conhecem a Deus:
Isto, portanto, digo e no Senhor testifico, que não
mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios
pensamentos. (Ef 4:17)
Vaidade- mataiotes-
também podia denotar as palavras impressionantes, mas vazias, de falsos
mestres que muito falam, mas não possuem conteúdo nenhum:
Porquanto, proferindo palavras jactanciosas de
vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que
estavam prestes a fugir dos que andam no erro. (2 Pe 2:18)
Portanto,
há muita firmeza em afirmar que, quando a Bíblia fala de vaidade, seu
significado é sempre sopro, efemeridade, algo vazio. Daí o Salmo 39:5 declarar:
Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos;
à tua presença o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais
firme que esteja, é pura vaidade.
Salomão
também usa a palavra vaidade nesse sentido de algo vazio, oco. Quando escreveu
o livro de Eclesiastes, cansado e profundamente amargo com a vida, ele concluiu,
de um modo sarcástico, em diversos pontos do texto que:
Vaidade de vaidades! diz o Pregador; vaidade de
vaidades! Tudo é vaidade. (Ec 1:2)
Observe
que, na lógica do apóstolo Paulo, vaidade é colocar esperança naquilo que é
vão, passageiro, perecível. Ele, então, fala em viver sua vida à luz da
eternidade:
Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana
vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3:14)
Paulo vivia
sob o postulado de que as coisas importantes são aquelas que não se vêem, pois
tudo o que os nossos olhos contemplam um dia passará. Sendo assim, para o
apóstolo o que é finito deveria ser considerado vaidade:
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas
que se não vêem, porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são
eternas. (2 Co 4:18)
A vaidade exterior e interior
As normas
de conduta do cristianismo neotestamentário parecem mais interessadas no
interior do que no exterior dos homens. A palavra "vaidade" não é um
termo que descreve uma pessoa cuidadosa de vestimenta ou de adornos do corpo;
pelo contrário, esse vocábulo refere-se ao modo de viver de uma pessoa que
busca valorizar-se através de meios terrenos e passageiros. As palavras de Paulo
deveriam ser sublinhadas em todas as Bíblias, para que não haja uma má
compreensão do que significa vaidade:
Se morrestes com Cristo para os rudimentos do
mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças; não
manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos
e doutrinas dos homens? pois que todas estas cousas, com o uso, se destroem.
Tais cousas, com efeito, têm de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa
religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor
algum para refrear os impulsos da carne. (Colossenses
2:23)
1. Faz-nos
juízes da lei
Muitas
vezes, quando estamos julgando nosso irmão por causa da sua postura exterior,
podemos estar julgando mal. Isto porque não temos condições de conhecer o coração
das pessoas. Uma pessoa pode aparentar muita piedade por causa de sua indumentária,
mas o seu coração pode estar completamente contrário a Deus.
Há diversos
casos na Bíblia em que a postura exterior das pessoas contradizia o seu estado
interior. Saul, que era tão belo (1 Sm 9:2), "que entre os filhos de Israel
não havia outro mais belo do que ele; desde os ombros para cima", mostrou
que interiormente seu coração era feio. Ao profetizar com os outros profetas (1
Sm 10:10), mostrou claramente aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e
falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a
sensualidade. (Cl 2:20-23)
Essa busca
de estipular a vaidade de um coração, julgando o valor que uma determinada
pessoa empresta aos ornamentos, pode tornar-se uma obsessão doentia. Além do
mais, há vários inconvenientes nessa postura:
Que o uso
dos dons e talentos religiosos nada tem a ver com verdadeira espiritualidade.
Quando se escondeu na bagagem (1 Sm 10:22), mostrou uma aparência de humildade,
mas se sabe que, na verdade, Saul era uma pessoa muito insegura.
Há outros
casos em que as pessoas aparentemente desqualificadas pelo seu porte e
aparência exterior são plenamente aceitas por Deus. Quando Jesus entrou na casa
de Simão, o fariseu (Lc 7:36-38), uma mulher aproximou-se por detrás do Senhor,
chorando, regando-lhe os pés com suas lágrimas, enxugando-os cornos próprios cabelos
e ungindo-os com ungüento.
Ao ver
isso, o fariseu logo julgou a pobre mulher pela sua aparência exterior e pela
sua reputação (que também é um juízo meramente exterior); como se não bastasse,
disse consigo mesmo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher
que lhe tocou, porque é pecadora. Jesus então confrontou Simão, afirmando que
este, mesmo tendo toda a aparência e forma religiosa, estava seco por dentro. Aquela
mulher, todavia, ainda que possuidora de uma baixa reputação era rica interiormente.
A aplicação prática daquele evento é avassaladora: "Perdoados lhe são os
seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa,
pouco ama(v.47)".
Esforçar-se
para julgar uma pessoa pela sua maneira de vestir é um exercício inútil,
porquanto o profeta Jeremias (17:9) nos afirma que "enganoso é o coração, mais do que todas as cousas, e
desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?". O cuidado com as
vestimentas e adornos pode não revelar um coração tendente a valores mundanos,
visto que pode ser apenas um traço cultural ou próprio de um tipo de personalidade.
Portanto, devemos ter o máximo cuidado para não incorrer na tentação de Tiago
4:11-12:
Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que
fala mal do seu irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei;
ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e
Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas ao
próximo?
2. Legislar
sobre quais vestimentas são ou não "vaidosas" leva-nos a um nível de legalismo sufocante.
Há igrejas
com normas comportamentais sobremodo asfixiantes. O manual de "Regulamento
Interno" para membros de uma dessas denominações contém tantas proibições,
e procura legislar sobre tantos aspectos da vida cristã, que até os fariseus estranhariam.
Uma das páginas que iniciam o referido opúsculo apresenta determinações que
causam perplexidade:
É permitido
o uso de ombreira para irmãos e irmãs, porque a ombreira é parte complementar
do vestuário. Também é permitido o uso de meia-calça, meias de lã, desde que
não sejam de cores berrantes ou que chame (sic) a atenção, 1 Ts 5:23. A saia
jeans só c permitido (sic) no lugar de trabalho, desde que não seja
escandalosa, 1 Ts 5:23. Sobre usar roupas vermelhas e pretas, é permitido para
mulher. Ao homem, entretanto, ficam proibidas roupas vermelhas, Tg 4:4.
É permitido
a (sic) mulher usar presilhas no cabelo, desde que não haja exagero; também é
permitido usar correntes para segurar os óculos, desde que haja necessidade. O
uso de perfumes para o homem e a (sic) mulher é permitido, pois o Nosso Jesus
também foi perfumado, Mc 14:3, Mt 26:7.O uso de lenço na cabeça pelas irmãs é
permitido (sic). Os irmãos usarem gravatas vermelhas ou cores berrantes não é
permitido. O uso de perneira (sic) para as irmãs é permitido. Fica proibido o
uso de camisetas com estampas mundanas e dizeres em português ou qualquer outra
língua, a não ser dizeres bíblicos ou da IPDA, 1
Co 14:40. As saias e os vestidos das irmãs (sic) deverão cobrir os joelhos
mesmo sentadas. Não é permitido o uso de roupa longa, tipo roupa de gala, pois
isso já é exagero, e o uso de tênis para o (sic) homem e mulher só é permitido
para o trabalho ou em casa. Quanto ao assobiar é permitido, se for para louvar
a Deus, Zc 10:8 e Sl 150:6. Sobre amigo secreto, brincadeira que se faz
normalmente no Natal ou final do (sic) ano ou em época de festa, não é
permitido, pois se trata de algo mundano, 1 Jo 2:15-17.
Estipular
que um tipo de ornamento no corpo é vaidade, mas um quadro que coloco na parede
de minha casa para ornamentá-la não, pode indicar, no mínimo, uma postura
incoerente. Os lustres que usamos para decorar as luzes que iluminam nossas casas
não seriam também uma espécie de vaidade? Uma miríade de perguntas surgem
imediatamente quando se pensa na questão da vaidade. Por exemplo: Não seria o
uso da gravata uma vaidade? A gravata surgiu em culturas de clima frio como uma
espécie de cachecol que esquentava o pescoço. Entretanto, devido a ter sido
estilizada e aperfeiçoada a ponto de perder sua função inicial, tornou-se mero
adorno no pescoço dos homens. Em um país de clima tropical como o Brasil, a
gravata não possui utilidade nenhuma senão adornar. Há ainda aqueles quatro
botões que enfeitam as mangas dos paletós dos homens; qual a utilidade deles,
já que não servem para abotoar nada? São meros adornos. Aliás, qualquer botão,
desde que esteja exposto, serve para adornar. Quem quiser legislar sobre a
vaidade sucumbirá por gerar uma paranóia, visto que, ao ter de lidar com
inúmeras questões, acabará sendo incoerente. Dizer que uma mulher que usa jóias
é vaidosa, mas comprar um carro cheio de frisos niquelados e de cores berrantes
não é farisaísmo? Teríamos de arbitrar sobre os enfeites que deveriam fazer
parte dos nossos óculos, quais cores seriam permitidas nas nossas roupas, ou
seja, estaríamos presos a um exasperante sistema de fiscalização de nossa
conduta. Seríamos, em última análise, roubados da liberdade em Cristo.
3. Buscar
em roupas e adornos uma forma de agradar a Deus é inútil e pode levar a um
conceito de salvação pelas obras.
Podemos
sofrer o que sofreram os gálatas. A igreja da Galácia estava sendo impregnada
de fariseus convertidos. A heresia deles era tão sutil, que Paulo precisou escrever
uma das suas mais duras cartas. Eles não chegavam a afirmar que a cruz não
possuía poder para salvar, diziam apenas que além da cruz era necessário a circuncisão.
Paulo, veementemente, contradiz essa heresia asseverando que, se alguma coisa
for acrescentada à cruz, será anulado todo o poder que dela procede.
...mas agora que conheceis a Deus, ou antes, sendo conhecidos
por Deus, como estais voltando outra vez aos rudimentos fracos e pobres, aos
quais de novo quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e
anos. (Gl 4:9-10)
4. Gerar
confusão sobre o que é na verdade mundanismo.
Levantar a
questão da vaidade para provar que as pessoas que usam adornos e roupas da moda
amam o mundo, significa confundir a real acepção que a Bíblia atribui ao
vocábulo "mundo". Há uma necessidade clara de entendermos o
imperativo bíblico "não ameis o mundo",
pois há uma punição muito séria para aqueles que desobedecem a esse mandamento;
seria importante lermos a exortação em seu contexto:
Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se
alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo,
a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não
procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua
concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.
(1 Jo 2:15-17)
Logicamente
esse mundo a que João se refere não se trata do mundo natural (físico), pois o
mundo criado por Deus é muito bom. Embora caído e sofrendo os efeitos da queda,
o mundo natural aguarda o dia da redenção e geme na expectativa de ser
restabelecido das conseqüências do pecado humano:
Pois a criação está sujeita à vaidade, não
voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a
própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da
glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme
e suporta angústias até agora. (Rm 8:20-22)
O mundo que
devemos odiar também não é o mundo humano, pois a este o próprio Deus declara o
seu amor. O texto de João 3:16, o mais conhecido do mundo evangélico, declara
peremptoriamente que Deus ama o mundo com um amor infinito. Então, qual mundo
devemos odiar? A resposta a essa pergunta trará nova luz sobre toda a subcultura
de proibições no meio evangélico (desde os tipos de diversão, até às
vestimentas que são ou não permitidas ao crente).
O mundo é
descrito na Bíblia como um sistema (cosmos) que se opõe ao reino de Deus. Paulo
chega a dizer que esse mundo manifesta-se através dos sistemas de pensamento
que rejeitam a verdade:
Porque as armas da nossa milícia não são carnais,
e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas e toda
altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo. (2 Co 10:4-5)
O mundo é
todo o sistema que se desenvolve na cultura e que leva, legitimado pelo
egocentrismo do homem, ao exagerado e desmedido desejo da carne e dos olhos. É
o adoecimento de toda produção humana e a manifestação do desejo doentio de
poder. Está em relevo na ânsia obcecada por prosperidade. É também a necessidade
de seduzir o próximo através do sexo ou do dinheiro. Não somente isso, pois
pode ser também a busca de poder eclesiástico de algumas elites evangélicas, ou
até mesmo a gula.
Todos temos
um amor próprio. Uma dignidade intrínseca. Esse sentido de valorização nos foi
dado por Deus. É por causa dele que sentimos necessidade de nos vestir e
cheirar bem. Quando nos vestimos desejamos agradar os olhos de quem nos admira;
todos nos sentimos bem quando somos valorizados e admirados. Sabemos que
ninguém gosta de estar perto de uma pessoa com roupas sujas, que não escovou os
dentes pela manhã ou que não cuida bem da higiene de seus pés. Lavamo-nos por
um sentido de auto-valorização, nos trajamos por que entendemos que em nossa
cultura aquela indumentária será mais bem aceita. Quando vamos a uma festa de
casamento nos enfeitamos porque consideramos que aquela data requer que
estejamos o mais bonito possível. Se isso é vaidade, ela é aceita e estimulada
por Deus. Não há qualquer relação desta busca com aquele sentimento pernicioso
de querer apoiar nossa existência no que é vazio. Limitar o conceito de mundo
ao desejo de vestir-se bem é adotar uma visão muito reduzida daquilo que
o vocábulo representa em toda a Escritura.
Para Jesus
vaidade também é sinônimo do que é vão. Ele associa o que é vão à prece dos
gentios que pensam que serão ouvidos pelo muito falar (Mt 6:7). Ele considera
vaidade a piedade dos fariseus: E em vão (com vaidade) me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos de homens. E, tendo convocado a multidão, lhes
disse: Ouvi e entendei: não é o que entra pela boca o que contamina o homem,
mas o que sai da boca, isto, sim contamina o homem. (Mt 15:9-11)
O conceito
popular de vaidade é declarado na Bíblia pela expressão composta de vangloria:
Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por
humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. (Fp 2:3)
Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando
uns aos outros, tendo inveja uns dos outros. (Gl 5:26)
Assim
aprendemos que vaidade é objetivamente descrita com o sentido de vazio, inutilidade
e falta de consistência. Todas as vezes que buscarmos nossa identidade no que
for irreal estamos sendo vaidosos. Não há necessidade de se estabelecer uma relação
direta com adornos, roupas ou bens materiais. O exercício do ministério, oração,
e até boas obras podem, em alguns casos, também ser vaidade e um correr inútil
em direção ao vento.
Extraido do livro é proibido - O que a Bíblia permite e a Igreja proíbe
Extraido do livro é proibido - O que a Bíblia permite e a Igreja proíbe
Autor: Ricardo Gondim
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