segunda-feira, 9 de julho de 2012

Antonio F E Pacifico - Criticado pelos homens, aprovado por Deus


Criticado pelos homens, aprovado por Deus


Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes. Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos. (Mateus 11:16-19)

Jesus se entristecia ao contemplar a perversidade da natureza humana. Via os homens como meninos que brincam na praça do povo. Um grupo diz ao outro: "Vamos brincar de celebrar um casamento." O outro grupo lhes respondia: "Não, hoje não queremos brincar de estar contentes." Então o primeiro grupo voltava a lhes dizer: "Bem, então brinquemos de celebrar os funerais de alguém." E os outros lhes respondem: "Não, tampouco queremos brincar de estar tristes." Era o que em muitos lugares se chama "o vento contrário". Não importa o que se sugira a eles, não importa o que se ofereçam, eles sempre se manifestarão contra. 

João viveu longe da sociedade e desprezou o luxo; isolou-se e separou-se da companhia dos homens. Diziam dele: "Este homem está louco, separando-se assim da companhia e os prazeres dos homens." Veio Jesus, que se misturava com todo tipo de pessoas, compartilhava suas tristezas e alegrias, acompanhava-os durante seus momentos mais gratos, e diziam dele: "É um leviano, só vai às festas, é amigo de estranhos com quem nenhuma pessoa decente se relacionaria." Ao isolamento de João chamavam loucura; à sociabilidade de Jesus chamavam falta de moralidade.

Na verdade, eles sempre tinham algo para criticar. O fato concreto é que quando a pessoa não quer ouvir a verdade, encontrará com muita facilidade alguma desculpa para não ouvi-la. É nem sequer se preocupam em ser coerentes em suas críticas. Se a pessoa está decidida a não dar ouvido, permanecerá em uma posição teimosamente obstinada em relação a qualquer que seja o convite que lhe seja feito. Os homens e mulheres adultos podem ser muito parecidos com os meninos malcriados que se negam a brincar qualquer brincadeira que lhes seja proposta.

Depois vem a frase final de Jesus nesta seção: "Mas a sabedoria é justificada por seus filhos." O veredicto final não está nas mãos dos críticos briguentos e perversos, e sim nos fatos. Os judeus podiam criticar a João por seu isolamento total, mas João tinha comovido os corações dos homens e os tinha dirigido a Deus em uma forma em que não os tinha comovido durante séculos. Podiam criticar a Jesus porque se mesclava muito na vida cotidiana de gente comum, mas nEle as pessoas estavam encontrando uma vida nova, uma nova bondade e uma nova força para viver, de maneira que elas estavam sendo aproximadas a Deus.

Moral da historia... Convém que cada um de nos deixemos de julgar as pessoas e as Igrejas segundo nossos próprios preconceitos. E começarmos a dar graças por qualquer pessoa, e qualquer igreja que esteja trabalhando para aproximar as pessoas a Deus, mesmo que seus métodos não sejam atrativos para nos, segundo nossa visão pessoal. Pois o fato de um método de trabalho não nos chamar a atenção, não significa necessariamente que o mesmo não esteja sendo aprovado por Deus que e o dono da obra. Portanto, deixemos de criticar estilos e trabalhos de outras pessoas – é vamos nos empenhar com todos os recursos lícitos, para aproximar as pessoas a Deus.


Antonio F E Pacifico



Nenhum comentário:

Postar um comentário