quarta-feira, 4 de julho de 2012

Antonio E F Pacifico - Coração duro


O PERIGO DE ENDURECER O CORAÇÃO PARA DEUS

“Por isso não podiam crer” (João 12:39)

Deus oferece a todos a oportunidade de crer e confiar nele. Esta afirmação e notória quando nos deparamos com Jesus dizendo aos discípulos: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Marcos 16:15-16). Porem, muitos tem optado por resistir à salvação oferecida a ele por Deus por intermédio de seu Filho Jesus Cristo. Esta resistência obstinada por parte de uma pessoa em rejeitar o favor de Deus, e um ato insano que o afastará de Deus a tal ponto, que seu destino final culminará em condenação eterna.  João revela o que Deus faz com o ser humano, que Ele bondosamente lhe fornece tudo que ele necessita para crer em seu plano de redenção...  Mas mesmo assim, ele diz: Não creio.
Neste relato Bíblico registrado por João, fica em evidencia o perigo mortal de recusar-se em acreditar em Deus (Leia atenciosamente). Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais miraculosos, não creram nele. Isso aconteceu para se cumprir à palavra do profeta Isaías, que disse: "Senhor, quem creu em nossa mensagem, e a quem foi revelado o braço do Senhor?” Por esta razão eles não podiam crer, porque, como disse Isaías noutro lugar: "Cegou os seus olhos e endureceu os seus corações, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure" (João 12:37- 40).

Quando a pessoa resiste continuamente à graça de Deus. O próprio Deus se encarrega de endurecer o coração do mesmo, que por si próprio ja decidiu rejeitar o maravilhoso amor de Deus. No versículo em destaque, esta claro que Deus os cegou... Pelo fato deles terem todas as evidencias de que Jesus era o Messias  anunciando pelos profetas, mas fecharam o coração para esta verdade incontestável presente diante de seus olhos. De forma similar, Deus endureceu o coração de faraó...  O SENHOR endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito a Moisés. (Êxodo 9:12). Porque primeiramente, Faraó já havia endurecido seu perverso coração para Deus... Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo. (Êxodo 8:32), e assim tornou-se impossível para Faraó crer m Deus. Talvez seu sofrimento pela perda dos primogênitos do Egito, ou seu medo de que Moisés pudesse infligir punições piores o encheram brevemente de temor. Todavia, esse não era o tipo de temor que leva ao arrependimento, como nos mostra o versículo que diz: Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. (2 Coríntios 7:10), pois pouco tempo depois ele enviou todo o exército egípcio para trazer Moises e o povo de volta, revelando a dureza de coração contra Deus.

A semelhança de Faraó – o mundo em que vivemos, foi palco de atrocidades cometidas por homens que endureceram seus corações para Deus a tal ponto, que os mesmos, nos passam a impressão, em que eles próprios si achavam deuses.

Mussolini 
Foi ditador durante o regime fascista que vigorou na Itália entre 1922 e 1943, em que foi Responsável por mais de 440 mil mortes em diversos lugares no mundo.

Idi Amim 
Foi o presidente de Uganda entre 1971 e 1979. Apesar de não saber ler nem escrever, ele comandou um brutal regime militar que lhe valeu o apelido de “Açougueiro da África”. Estimativas feitas pela ONG Anistia Internacional apontam que até 500 mil pessoas morreram durante o período por perseguições étnicas, políticas e religiosas. Entre as suas crueldades, acredita-se que ele comia os restos mortais de seus inimigos assassinado.

Pol Pot
Foi ditador do Camboja e o líder do Khmer Vermelho, um sangrento regime que vigorou no país entre 1975 e 1979 e levou à morte, segundo estimativas, entre 1,7 milhão e 2 milhões de pessoas – um dos maiores genocídios do século passado. As leis do país no período eram tão assustadoras que previam a condenação por traição de pessoas que chegavam ao trabalho atrasadas.

Saddam Hussein
Foi o presidente do Iraque entre 1979 e 2003 e acumulou o cargo de primeiro-ministro do país entre 1979 e 1991 e depois entre 1994 e 2003. As maiores vítimas de seus crimes contra a humanidade foram às minorias curdas do norte do país. Estimativas apontam que, entre 1986 e 1989, cerca de 185 mil homens, mulheres e crianças curdas foram assassinados. Somente em Halabja, em 1988, aproximadamente 5 mil pessoas morreram após Saddam autorizar o uso de gás contra a população. Após a primeira Guerra do Golfo, no início dos anos 90, ele iniciou uma campanha de perseguição aos xiitas marsh, além de aumentar a repressão aos curdos, por eles terem servido de informantes dos Estados Unidos no confronto. Os marsh, uma cultura milenar descendente dos povos mesopotâmios, foram praticamente erradicados do sul do país, seu número caiu de 250 mil para 30 mil, apesar de não existirem informações precisas de quantos morreram de fome e quantos se tornaram refugiados. Em relação aos curdos, especula-se que em alguns momentos soldados de Saddam chegaram a matar cerca de 2 mil por dia e que centenas de milhares morreram tentando cruzar as montanhas entre Irã e Turquia. Além disso, o regime de Saddam levou à morte mais centenas de milhares de pessoas nos conflitos com o Irã (1980 e 1988) – em que teve o apoio dos EUA –, Kuwait (1990) e nas duas Guerras do Golfo (1990 a 1991 e 2003). Somente no confronto com o Irã, estima-se que morreram até 1 milhão de pessoas, entre iraquianos e iranianos. Além disso, aproximadamente 500 mil crianças iraquianas morreram devido às sanções internacionais implementadas após a primeira Guerra do Golfo. Saddam foi capturado por soldados americanos em 13 de dezembro de 2003, durante a invasão dos EUA ao Iraque. Ele foi enforcado em 30 de dezembro de 2006, após ser condenado pela execução de 148 muçulmanos xiitas na cidade de Dujail, em 1982.

Joseph Stalin da União Soviética 
Foi responsável por mais de 20 milhões de mortes. Após a sua morte, em 1953, descobriu-se que pelo menos 1 milhão de pessoas foram executadas sob o seu regime por ofensas políticas e no mínimo outras 9,5 milhões foram deportadas, exiladas ou enviadas para o Arquipélago Gulag – campos de trabalhos forçados –, de onde 5 milhões de pessoas nunca teriam retornado com vida. Outras estimativas apontam que o número de deportados poderia chegar a 28 milhões, incluindo 18 milhões enviadas para os Gulag. Além disso, 14,5 milhões teriam morrido de fome durante o seu regime, sem contar as vítimas do exército vermelho, do qual era o comandante, durante a Segunda Guerra Mundial.

Adolf Hitler 
Foi o líder no Partido Nazista alemão de 1921 até a sua morte, em 1945. As suas ideias inicialmente o levaram à prisão, mas seu partido ganhou força após a crise econômica de 1929 e em 30 de janeiro de 1933 ele foi nomeado chanceler alemão. Em 27 de fevereiro, os nazistas orquestram o incêndio do Reichstag (Parlamento alemão), que levou à suspensão dos direitos civis no país e a um estado de repressão policial. Em agosto de 1934, Hitler assumiu também a presidência do país, o controle total das forças armadas e se tornou o Füher do Terceiro Reich. Embora existam diversas estimativas sobre o número total de mortos no conflito propagado por Hitler, acredita-se que o líder nazista seja o responsável, direta ou indiretamente, por no mínimo 40 milhões de mortes. Deste total, 6 milhões seriam judeus, perseguidos implacavelmente durante o Holocausto e, na maioria dos casos, mortos em campos de concentração e de trabalhos forçados. O restante das vítimas seria composto, na maioria, por soviéticos, poloneses, chineses, iugoslavos, japoneses, franceses, italianos, ingleses e americanos. Além disso, estima-se que tenham morrido 9 milhões de pessoas do lado nazista.

Mao Tsé-Tung 
líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente da República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até sua morte. Neste período, implantou um regime de terror, com o assassinato de “contra-revolucionários”, proprietários rurais e inimigos políticos, sendo responsabilizado pela execução até mesmo de vários ex-companheiros, militantes comunistas expurgados sob as mais variadas justificativas. A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e provocou a maior onda de fome já registrada pela História. Pouco depois deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o socialismo. A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e perseguições que causaram a morte de mais de 70 milhões de pessoas. 

Diante de tantas perversidades comedidas direta ou indiretamente por pessoas como Faraó, Mussolini, Idi Amim, Pol Pot, Saddam Hussein, Joseph Stalin, Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung e muitos outros que só trouxeram somente sofrimento a humanidade. Alguém pode perguntar: Se esses homens, no momento de suas mortes, tivessem se arrependido... Deus os perdoaria? Quanto a esta pergunta: Minha resposta e “sim”. Desde que condicionado ao genuíno arrependimento. Contudo, em meu ponto de vista, essa pergunta é desnecessária. Pois a semelhança de Faraó que teve seu coração endurecido por Deus (Rm 9:18), como conseqüência de sua própria iniciativa irredutível  de endurecer o seu coração contra a palavra de Deus. Creio que o mesmo aconteceu com Mussolini, Idi Amim, Pol Pot, Saddam Hussein, Joseph Stalin, Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung. Ou seja, eles tiveram seus corações endurecidos por Deus, pelo fato deles próprios rejeitarem a Deus em seus próprios corações. De modo que eles excluíram de suas vidas quaisquer possibilidades de exercer a fé no favor de Deus.

Sabemos que Deus quer que todos se arrependam. Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? (Romanos 2:4). Entretanto, pela mesma palavra de Deus sabemos que na morte Deus confirma o incrédulo no caminho que ele próprio escolheu andar quando ainda estando vivo. Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus; O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; (Romanos 2:5-8)

Com base no assunto em pauta, devemos reconhecer que algumas vezes Deus, que conhece o fim desde o inicio (Isaias 46:10), confirma a incredulidade do incrédulo antes que ele morra. Portanto, finalizo esta mensagem, com o objetivo de mostrar como e um perigo mortal endurecermos nossos corações para Deus.

Antonio E F Pacifico

Nenhum comentário:

Postar um comentário